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disseste-me um dia.
Sou parte de ti caso me queiras
e tenho a honra de te apresentar minha irmã liberdade.
Ambas fazemos parte de um mundo raro
um mundo novo
firmámos como um pacto de sangue
sabes o que isso significa?
Por nós muitos verteram e vertem seu sangue.
Não somos palavras torpes nem vãs
para andarilhar de boca em boca
somos pérolas,
não nos dês aos cães!
Somos a assembleia eleita e a palavra final,
a desordem onde se ambiciona paz
e a fome do irmão que já nem vês!
Podes esquecer até quem és
mas não a tua origem.
Poderás dizer-me que nada mais te importa
mas estarei de estandarte bem estendido à tua porta!
Nega-me se ousares!
Mas a ti poeta quem negará
todas as palavras que escreveste
e os cânticos que doaste nesta liberdade
que te foi imposta!
Célia Moura, poesia 2017
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