O poeta não é bem vindo nas sinagogas,
na reunião de irmãos da Igreja
santa
e acolhedora e nem nas Igrejas divididas.
O poeta sabe que sua
sina
é conectar-se com a solidão
e ser chamado de narcisista,
é triste o
olhar de quem não sabe sonhar.
O poeta não é bem vindo no templo
que
queima e arde e nem no que
protesta e se perde,
sabendo que o consome
apenas
a chama de sua poesia.
Mesmo quando está perto
está também
distante e quando
se aproxima sente o incômodo
peso de sua missão.
E
quem irá lhe conceder o perdão?
Luiza Correia

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