Sempre reverencio a beleza
que pode vir em poças de sangue
em flores mortas
em largas compotas
o vermelho vestido
as pétalas soltas
o doce sabor
sempre reverencio a beleza
da vida e da morte
em poemas e letras
em grandes composições
o texto escrito e lido
as histórias contadas
sempre reverencio a beleza
das peles sobre carnes e ossos
em saudosa harmonia
em perfumada euforia
o corpo esculturado
as feições das paixões
sempre reverencio a beleza
das amadas cabrochas que sonhei
em marcha pelas ruas e avenidas
em colorida fantasia
o porte aprumado
as cicatrizes eternas
Eduardo Liguori
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