Creio que não é preciso.
Em todo o caso, fica aqui a declaração.
O que
eu fui sempre, o que eu sou, e o que serei,
é um artista, um homem e um
revolucionário.
Na medida em que sou artista, quero um mundo
onde a
beleza seja o vértice da pirâmide.
Na medida em que sou homem, quero que
nesse mundo os indivíduos sejam livres e conscientes.
E na medida em
que sou revolucionário,
quero que a revolução traga à tona as grandes
massas,
e que nunca acabe de percorrer o seu caminho perpétuo,
sem
estratificações e sem dogmas.
Miguel Torga, in "Diário (1948)"
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