De que me vale a poesia
se estou sempre em solidão?
Quem poderá
consolar a aflição
de se perceber sem retorno
algum para devaneios
internos?
De que adianta tentar interagir
se quase em todos os momentos
a
resposta se transforma em frustração?
De que adianta falar também
aqui
se não terei resposta
nenhuma e provavelmente
nenhuma leitura?
E assim a
noite segue,
o final de semana se anuncia.
E o poeta permanece
pessimista,
dramático, exagerado?
Não sei, só sei da minha solidão!
Luiza Correia
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