O português não gosta de trabalhar.
Se há uma tecnologia que trabalhe por ele, ela que avance.
Ele tem coisas mais interessantes para fazer como poeta,
do que a trabalhar. (...) O português trabalhou e trabalhou
e trabalha sempre que for preciso.
O que têm feito os emigrantes pelo mundo?
Aonde eles vão e é preciso trabalhar, eles trabalham.
(...) O português, dentro de determinadas condições,
se a vida lhe fosse inteiramente favorável, ele gostaria
muito mais de contemplar e poetar do que trabalhar.
Mas quando é levado a uma função em tem que trabalhar,
ele trabalha.
Agostinho da Silva, in 'Entrevista'

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